Sumário

A independência financeira é como uma trilha: cheia de obstáculos, e só pode ser feita com um passo de cada vez. Não existem soluções rápidas. Independência financeira não é sinônimo de riqueza, mas significa que você teve disciplina o bastante para perseguir os seus sonhos e usou o seu dinheiro para alcançá-los.

Manter a disciplina nas finanças é etapa fundamental para quem quer atravessar essa trilha. Por isso, eu comparo o processo de investir ao de emagrecer: não adianta contratar o melhor personal trainer se você não controlar a alimentação. Nas finanças, a fórmula é gastar menos do que se ganha e investir corretamente todos os meses, respeitando a proporção: 20% reserva de emergência, 40% renda fixa e 40% renda variável.

A proporção ideal da sua carteira de ativos não é obtida do dia para a noite. Investir e desinvestir aos poucos, com regularidade e paciência, são regras fundamentais nessa jornada.

A trilha da independência financeira pode ser mais fácil com as ferramentas certas, mas investir é um ato individual, e a ferramenta perfeita para mim pode não ser a melhor para você. Por isso, este e-book vai ajudar a entender como definir os seus objetivos com os investimentos - e a respectiva escolha dos melhores ativos para conquistá-los - é crucial para manter o foco na hora de colocar o seu dinheiro para trabalhar pelos seus sonhos.

Você pode até não ficar rico apenas investindo, mas certamente terá conquistas, noites de sono mais tranquilas e ganhará tempo para ficar com as pessoas que são importantes na sua vida, quando o dinheiro deixar de ser um problema para ser parte da solução.

Boa leitura!

Fundos de investimento:
O manual de aplicação 

O que são Fundos de Investimento?

Como funcionam os Fundos de Investimento?

Quem cuida do seu dinheiro nos fundos?

Fundos de renda fixa

01020304

Como a economia impacta os seus investimentos?

Capítulo 01

Acompanhar o cenário e as perspectivas para a economia nacional - e global - são hábitos fundamentais para tomar decisões de investimentos adequadas às suas aspirações de vida. Dito isso, vamos entender como a taxa Selic e a inflação podem impactar a sua carteira de ativos.

A Selic é a taxa mãe da economia, ela é usada pelo governo como uma ferramenta de controle da inflação e estímulo econômico. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central é quem determina a meta da taxa Selic em reuniões que acontecem a cada 45 dias.

Na prática, a Selic é a taxa pela qual o governo remunera o dinheiro que pega emprestado do mercado, além de ser a referência para todas as demais taxas praticadas no país: dos juros do cartão de crédito aos investimentos.

 
O raciocínio para entender como a taxa Selic impacta a economia é simples: a Selic baixa favorece a tomada de crédito (as pessoas/empresas pegam mais dinheiro emprestado), já que os juros ficam mais baixos. Com mais dinheiro circulando, o consumo da população aumenta e a economia é aquecida. Já a Selic alta eleva também os juros para o crédito, diminuindo, consequentemente, a circulação de dinheiro e o consumo das pessoas, contribuindo para baixar a inflação (as pessoas e empresas preferem deixar o dinheiro parado recebendo altos juros a colocá-lo na economia real).

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Como se tornar um

Agente Autônomo
de Investimentos

Guia definitivo para sair da poupança

Atuação de um Agente Autônomo de Investimentos

Capítulo 02

Como funciona o CDI?

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Como se tornar um Agente Autônomo de Investimentos?

Os bancos não podem encerrar suas operações diárias com saldo negativo em conta. Há bancos que recebem mais saques, outros, mais depósitos e, ao fim do dia, o banco que recebeu mais dinheiro empresta para o que ficou negativo ou financia sua posição de títulos públicos com o Banco Central (BC), recebendo ou pagando a taxa Selic (overnight).

Essa é uma exigência do BC para garantir liquidez ao sistema bancário nacional. Assim, para atender a essa determinação, os bancos emprestam dinheiro entre si diariamente e praticam uma taxa de juros para remunerar esses empréstimos. Cada um desses empréstimos resulta na emissão de um Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

A média de todas essas operações (CDIs emitidos) entre os bancos é usada para calcular a taxa DI. O CDI sempre acompanha a Selic, e ambos têm rendimento praticamente semelhante. Se a Selic sobe, o CDI sobe. Se a Selic cai, o CDI também cai. Você pode verificar a rentabilidade acumulada do CDI usando a
Calculadora da Renda Fixa.

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Capítulo 03

O que é a Renda Fixa?

Quais os custos de um AAI?

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Capítulo 04

Por que a renda fixa é melhor que a poupança?

Apesar de ainda muito popular entre os brasileiros, a poupança está longe de trazer segurança e proteção para o seu dinheiro. E vou explicar o porquê. Existem duas formas de remuneração da poupança no Brasil (poupança nova e poupança antiga), a nova equivale a todos os depósitos realizados a partir de 4 de maio de 2012.

O que é “rebate” e como funciona a remuneração?

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A renda fixa (RF) é o alicerce do seu patrimônio. Nela, o seu investimento, neste caso, um título de crédito, irá render juros sobre o produto em que você escolheu investir. Para entender o que é a renda fixa e sua diferença em relação à renda variável, pense em uma imobiliária que negocia a venda e o aluguel de propriedades.

A operação de compra e venda de um imóvel pode ser comparada com a negociação de ações na renda variável: você compra ou vende um ativo com lucro ou prejuízo. Na imobiliária, esse ativo é um imóvel, na renda variável pode ser, por exemplo, uma ação ou cota em fundo de investimento.

Já o recebimento de recursos pelo aluguel de um imóvel pode ser comparado ao recebimento de juros na renda fixa. Você investe no bem (no caso da renda fixa um título) e recebe um aluguel (juros) por isso.  

Em tese, a renda fixa nada mais é do que o aluguel do dinheiro. Você investe em produtos financeiros e tem a clara ideia de quanto vai receber no vencimento do contrato, ou seja, você aluga um produto, como se tivesse um imóvel e o alugasse a alguém, recebe os aluguéis (juros) pelo seu dinheiro, preserva o capital e ainda fomenta a economia do país.

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Capítulo 05

Fundos de ações 

Também chamados de fundos de renda variável, os fundos de ações devem investir, no mínimo, 67% da carteira em ações, bônus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de ações, cotas de fundos de ações, cotas de fundos de índices de ações e Brazilian Depositary Receipts (BDR) níveis I, II e III. 

Diferentemente dos fundos de renda fixa, indicados para perfis mais conservadores e moderados, os fundos de ações são mais arrojados e expostos a mais riscos, o que pode resultar em um retorno maior e, por outro lado, grandes perdas também. 

São voltados, portanto, para investidores com maior tolerância à oscilação da Bolsa de Valores e que desejam diversificar a carteira para turbinar o crescimento do patrimônio, com rendimentos maiores no longo prazo. 

Os fundos de ações podem ser colocados como um terceiro passo na trajetória do investidor, que começoucomaplicações conservadoras,diversificou em investimentos moderados e agora busca ativos mais arrojados para acelerar o crescimento do patrimônio. 

São interessantes para os iniciantes, pois investir em ações por conta própria pode ser complicado para a maioria dos investidores por demandar um conhecimento maior do mercado. 

Por isso, delegar as decisões de investimento a um gestor profissional que se dedica inteiramente a essa tarefa é muito encorajador. E isso pode ser feito com muito menos recursos do que um investimento avulso em ações. 

Para a maioria das pessoas, em geral as menos dispostas a dedicar grande parte do tempo aos investimentos, investir em bons fundos de ações com visão de longo prazo é o mais recomendado. 

A classificação “fundos de ações” está sujeita a algumas subdivisões em função do tipo de ação em que investem ou da estratégia adotada. A seguir, confira todos os tipos disponíveis: 

Capítulo 06

Fundos cambiais 

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São fundos de investimento que investem em ativos atrelados a moedas estrangeiras. De modo geral, eles são indicados para proteger os recursos do investidor contra as flutuações de moedas fortes, como dólar e euro. Mas também podem ser usados para lucrar com a variação positiva da moeda. 

O valor de investimento inicial dos fundos cambiais pode variar bastante, havendo opções no mercado para investidores de todos os portes. Mas esse tipo de investimento, em geral, só é recomendado para investidores com perfil de risco moderado e arrojado. 

Lembrando que, embora esses fundos tenham a rentabilidade atrelada à variação de uma moeda estrangeira, investimentos e resgates são sempre feitos em reais. 

Os fundos cambiais são do tipo aberto, isto é, permitem aplicações e resgates. Se um investidor deseja entrar no fundo ou aumentar sua participação, o fundo emite novas cotas para ele adquirir. Se desejar sair, basta pedir o resgate para recuperar os recursos. Em função disso, é bem fácil entrar e sair desses fundos a qualquer momento. 

Onde investem os fundos cambiais 

Quanto aos ativos, os fundos cambiais devem investir pelo menos 80% da carteira em ativos, de qualquer nível de risco de crédito, relacionados a moedas estrangeiras, como o dólar ou o euro. 

A relação pode ser feita por meio dos derivativos, que são ativos referenciados em outros ativos, como taxas de juros ou moedas, que permitem ao investidor, por exemplo, apostar na alta ou na queda de um ativo no futuro. São muito usados tanto para ganhar por meio da especulação quanto para proteção da carteira contra a oscilação do mercado. 

Ou seja, fundos cambiais não investem em moeda estrangeira diretamente, como pode parecer à primeira vista. Eles investem em títulos referenciados em moeda estrangeira emitidos por bancos e empresas e fazem operações com derivativos atrelados a essas moedas ou operações que permitam replicar a variação cambial. 

Os 20% restantes da carteira devem ser aplicados apenas emtítulos e operações de renda fixa prefixada ou indexada à Selic e ao CDI.

O desempenho dos fundos cambiais tende a acompanhar o da moeda de referência, em geral o dólar ou o euro. São recomendados para quem quer ter ganhos com a variação cambial. 

Por exemplo, os investidores que acreditam que o dólar vai subir ou para quem quer se proteger das variações cambiais no médio e longo prazo (ex.: quem vai fazer uma viagem grande para o exterior daqui a um bom tempo e está se planejando com antecedência). 

Fundos cambiais costumam ser classificados como moderados ou arrojados/agressivos. Eles estão basicamente sujeitos ao risco de flutuação da moeda estrangeira de referência em relação ao real.

Assim, um fundo cambial de dólar está exposto à volatilidade da moeda americana, enquanto um fundo cambial de euro está exposto à volatilidade da moeda europeia. 

O câmbio é um dos indicadores econômicos mais difíceis de se prever, mesmo para especialistas. Investir em fundos cambiais para lucrar com a valorização da moeda é uma atividade de alto risco, portanto. Trata-se de uma estratégia para investidores de perfil moderado ou arrojado que desejam diversificar a carteira de investimentos.

Mas se a intenção do investidor for tão somente proteger uma parte dos seus recursos do sobe e desce do câmbio – por exemplo, porque ele tem obrigações de longo prazo em moeda estrangeira – então a aplicação pode ser considerada de baixo risco. 

Quanto à facilidade e rapidez de resgate, os fundos cambiais costumam ter alta liquidez. Os recursos normalmente ficam disponíveis para o investidor apenas poucos dias após o pedido de resgate. 

Capítulo 07

Fundos multimercados 

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Os fundos multimercados são investimentos muito versáteis, que podem assumir diversos formatos e níveis de risco, e atender a diferentes perfis de investidor – dos conservadores aos arrojados, dos pequenos aos grandes. Há fundos que aceitam aportes iniciais de mil reais e outros que chegam a exigir de dezenas a centenas de milhares de reais. Trata-se de uma categoria de fundos muito ampla e com várias ramificações. Mas vale a pena conhecêlos! 

Alguns dos fundos de investimento mais famosos do mercado são os multimercados, como o Verde, de Luís Stuhlberger, o SPX Nimitz, de Rogério Xavier, e o Adam, de Márcio Appel. 

De maneira geral, os fundos multimercados representam um segundo passo na trajetória do investidor, pois, basicamente, eles foram criados para mesclar todos os tipos de investimento (renda fixa, ações, câmbio, investimentos no exterior) em um só fundo. 

Depois de sair da poupança e buscar investimentos conservadores mais rentáveis que a caderneta, o investidor pode querer dar passos maiores e destinar parte da carteira a investimentos com um pouco mais de risco, mas sem se sujeitar ao risco do mercado de ações em si, por exemplo. 

A moderação e a diversificação de um fundo multimercado, capaz de combinar diferentes tipos de ativos, surgem como uma alternativa mais segura para tentar rentabilidades superiores às da renda fixa e, como já vimos, não se expor somente à volatilidade do mercado de ações. 

Os fundos multimercados são fundos abertos, isto é, permitem aplicações e resgates. Se um investidor deseja entrar no fundo ou aumentar sua participação, o fundo emite novas cotas para ele adquirir. Se desejar sair, basta pedir o resgate para reaver os recursos. Em função disso, é bem fácil entrar e sair desses fundos a qualquer tempo. 

Quanto à tributação, os fundos multimercados geralmente são classificados como fundos de longo prazo.

Conheça todos os tipos de fundos multimercados 

A classificação dos fundos multimercados está sujeita a várias subdivisões em função dos tipos de ativos que compõem a carteira e das estratégias empregadas pelo gestor. 

Os multimercados costumam ter estratégias bem definidas para tentar gerar retornos superiores aos principais indicadores do mercado, como o CDI, o Ibovespa ou a inflação, adaptando-se ao momento do mercado.

 Segundo a classificação mais recente da Anbima, os fundos multimercados são divididos em três grupos. Estes, por sua vez, têm algumas subdivisões que se diferenciam entre si. Entenda cada uma a seguir: 

Alocação 
Buscam retorno no longo prazo por meio de investimentos em diversas classes de ativos (renda fixa, ações, câmbio etc.), incluindo cotas de fundos de investimento. Há duas subdivisões: 

  • Balanceados: Fundos com estratégia de alocação predeterminada, devendo especificar previamente e de forma bem explícita em quais classes de ativos o gestor irá investir. 

  • Dinâmicos: Possuem estratégia de alocação de ativos sem o comprometimento de ter uma estratégia explícita predeterminada. Portanto, a distribuição do dinheiro é flexível e pode mudar de acordo com as condições de mercado. 

  • Estratégia 
    Esses fundos multimercados obedecem às regras de estratégias que podem ser adotadas pelo gestor. É muito importante verificar em qual estratégia o fundo se baseia para entender se tem a ver com os seus objetivos. Confira cada uma: 

  • Macro: Opera diversas classes de ativos (renda fixa, renda variável, câmbio etc.) e define as diretrizes de investimentos com base em avaliações de cenários macroeconômicos de médio e longo prazo. 

  • Trading: Também opera diversas classes de ativos, mas tenta obter seus ganhos por meio de movimentos de compra e venda de curto prazo. 

  • Long and Short – Direcional: Opera ações e derivativos no mercado de renda variável, montando posições compradas (long) e vendidas (short), podendo ser diferentes entre si, ou seja, as posições compradas podem ser maiores que as vendidas e vice-versa. 

  • Long and Short – Neutro: A diferença entre esta e a operação direcional é que a exposição desses fundos no mercado é neutra. Isto é, a posição vendida e a posição comprada terão os mesmos valores e parâmetros de aposta, o que neutraliza o investidor, ficando menos exposto à oscilação do mercado. 

  • Juros e Moedas: Busca retorno no longo prazo por meio de investimentos em renda fixa, podendo se expor a risco de juros, índices de preços e moeda estrangeira. Não investe em renda variável. 

  • Livre: Não tem compromisso de concentração em nenhuma estratégia específica. 

  • Capital Protegido: Busca retornos em mercados de risco, mas procura proteger parte ou a totalidade do principal investido. Assim, se houver perdas no investimento do fundo, os cotistas podem recuperar um percentual predefinido ou a totalidade dos recursos que investiram.

  • Estratégia Específica: Adota estratégias com riscos específicos, como commodities e futuros de índices. 

Investimento no exterior 
Fundos multimercados que podem investir mais de 40% do seu patrimônio líquido em ativos financeiros no exterior. Essa categoria não tem subdivisões. 

Os riscos dos fundos multimercados 

Os níveis de risco dos multimercados também variam bastante. 

Há os que beiram o perfil conservador e outros são considerados moderados ou arrojados. Além disso, alguns dos multimercados mais agressivos podem ser até mais arriscados do que certos fundos de ações. 

Esses fundos multimercados com maior exposição ao risco são voltados para investidores que entendem mais do mercado e que já têm uma parcela da carteira alocada em investimentos bem conservadores. O intuito, neste caso, é basicamente de diversificação.

 Os fatores de risco dos multimercados estão ligados aos ativos que compõem suas carteiras. Por exemplo, fundos que investem mais em renda fixa estão mais sujeitos ao risco de calote desses títulos. 

Os que fazem estratégias com juros e moedas estão sujeitos às flutuações das cotações nesses mercados. Já os que investem em ações estão mais expostos ao risco de volatilidade nos preços desses papéis. 

A liquidez também pode variar bastante. Há fundos que pagam o investidor poucos dias após o pedido de resgate, apresentando alta liquidez. 

Outros só disponibilizam os recursos muito tempo depois do pedido de resgate – dentro de 30, 60, 90 ou, até mesmo, acima de 180 dias. 

Em razão disso, quem investe nesse tipo de fundo deve estar ciente desse prazo para resgate e ter outras aplicações financeiras de alta liquidez para atender às suas necessidades mais imediatas. Para resgatar esses fundos menos líquidos, é preciso ter certo planejamento. 

Capítulo 08

FoFs ou Fundos Multigestores 

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Existem também fundos de investimentos que investem em cotas de outros fundos. São chamados de Fundos de Fundos (FoFs) ou Fundos Multigestores. Para identificá-los, a denominação deve ser a seguinte: “Fundo de investimento em cotas de fundos de investimento”.
 
Esses fundos mantêm, no mínimo, 95% de seu patrimônio investido em cotas de fundo de investimento de uma mesma classe, segundo a CVM. Só não funciona da mesma forma com os fundos multimercado, que podem investir em cotas de fundos de classes distintas. 

Os 5% restantes de seu patrimônio podem ser aplicados em títulos públicos federais ou títulos de renda fixa bancários, como os CDBs.

Com os fundos multigestores, é possível ter acesso a fundos renomados e até restrito a milionários. Esse tipo de investimento possibilita essa facilidade ao investidor que não possui alto grau de investimento. 

Com esses fundos, o investidor também pode ter seu capital exposto a variados tipos de fundos sem precisar lidar com vários e pagar imposto mais de uma vez. 

Capítulo 09

Custos dos fundos de investimento 

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Da mesma forma que proprietários de apartamentos pagam taxas de condomínio, os cotistas de um fundo de investimento precisam pagar taxas pela gestão e pelas despesas operacionais do fundo. É importante ficar de olho nos custos, porque eles “comem” parte da rentabilidade. Se forem muito elevados, o fundo pode perder vantagem em relação a outros produtos financeiros. 

Taxa de administração 

A taxa de administração remunera a gestão profissional do fundo e suas despesas operacionais. 

Ela é descontada mensalmente do patrimônio total do fundo, mas se apresenta como uma taxa anual. Os valores das cotas divulgados pelos fundos já vêm com o desconto da taxa de administração. 

Todo fundo tem uma taxa de administração mínima e máxima, pois seus custos podem variar dependendo do tipo de investimento que é feito. Por exemplo, se o o fundo investe em outros fundos, estes também terão suas taxas. É fundamental checar qual a taxa de administração máxima. 

As taxas de administração devem ser proporcionais ao nível de complexidade da estratégia de investimentos. 

Entre os fundos de renda fixa, por exemplo, os mais conservadores (que investem apenas em títulos públicos conservadores) devem ser mais baratos que aqueles que aplicam em papéis de maior risco, que requerem uma escolha mais criteriosa do gestor. 

De maneira geral, fundos de renda fixa conservadora não devem ter uma taxa de administração muito maior que 1,0% ao ano para ainda valerem a pena frente a outras aplicações conservadoras. 

Quanto aos fundos de outras modalidades não há muita regra, mas é importante que a taxa de administração seja condizente com a complexidade da estratégia, o risco e a capacidade do fundo de gerar resultados. 

Taxa de performance 

Alguns fundos cobram uma taxa de performance quando dão bons resultados. Fundos de investimento geralmente usam um indicador como referência, que mostra se estão acima ou abaixo da média de mercado. 

A taxa de performance é cobrada sobre a rentabilidade que excede esse indicador de referência, conhecido como benchmark. Em geral, é cobrada por fundos que investem em ativos de maior risco, como os fundos de ações e os multimercados. 

Por exemplo, se um fundo multimercado tem a taxa de juros CDI como benchmark, a taxa de performance é cobrada sobre a rentabilidade que exceder o CDI. 

Assim, se o CDI tiver sido de 15% ao ano e o fundo render 17% no mesmo período, a taxa será calculada em cima desses dois pontos percentuais de diferença. 

O objetivo é que a taxa de performance funcione como um incentivo para os gestores buscarem melhores resultados. O percentual costuma ser de 20% da rentabilidade que excede o benchmark em questão. 

Taxa de entrada e taxa de saída 

Essas taxas são menos comuns no mercado brasileiro e, normalmente, são cobradas por fundos que tentam incentivar o investimento de longo prazo. Os fundos que cobram essas taxas aplicam em negócios que levarão um tempo maior para dar um bom retorno. 

Cada uma dessas taxas só é cobrada uma vez, a primeira no ato do aporte e a segunda no ato do resgate. A taxa de saída só é cobrada se o investidor decidir resgatar os recursos antes do fim do prazo de carência exposto no contrato.

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) 

Fundos sofrem cobrança de IOF sobre o rendimento quando a aplicação do cotista é resgatada em um período de 30 dias. Após este prazo, não há mais IOF. A tabela é regressiva de acordo com o prazo que o dinheiro fica investido. 

No caso de fundos com carência, resgates antes do acordado sofrem incidência de IOF e têm seus ganhos zerados. A recomendação é sempre tentar deixar o dinheiro aplicado por mais de 30 dias para o investidor não sofrer esse tipo de cobrança.
 
Imposto de Renda e o come-cotas 

A cobrança de IR sobre os fundos de investimento pode ser feita de duas maneiras, dependendo do tipo de fundo: em alíquota única no resgate ou no ato da venda das cotas e por meio do come-cotas.


Alguns tipos específicos de fundos contam com incentivos tributários que os tornam isentos de Imposto de Renda. É o caso, por exemplo, dos fundos de debêntures incentivadas, que investem em títulos de renda fixa emitidos por empresas com o propósito de financiar investimentos em infraestrutura. 

Contudo, a maioria dos fundos de investimento sofre cobrança de imposto de renda sobre algum tipo de ganho que o investidor possa ter. Lembre-se: o IR só é cobrado sobre a rentabilidade e não sobre o valor investido. 

O desconto de IR segue uma tabela regressiva, em que o imposto cobrado diminui conforme o prazo de aplicação aumenta. Há uma tabela válida para os fundos classificados como de curto prazo e uma tabela válida para os fundos classificados como de longo prazo. Confira abaixo:

05

Fundos de ações

06

Fundos cambiais

07

Fundos multimercados

08

FoFs ou Fundos Multigestores

09

Custos dos fundos de investimento

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Tipos de fundos de ações

Indexados 
Também chamados de fundos passivos, têm o objetivo de replicar as variações de indicadores de referência do mercado de renda variável, como IBrX 100, que junta em um só ativo todas as ações mais negociadas da Bolsa de Valores brasileira. 

Ativos 
Os fundos de ações ativos são aqueles em que o gestor escolhe ativamente os papéis que vão compor a carteira na tentativa de superar um índice de referência de Bolsa, e não apenas de acompanhálo. Ou então que simplesmente não fazem referência a nenhum índice. Eles têm algumas subdivisões, conheça cada uma:
 

  • Valor/Crescimento: Buscam retorno por meio da seleção de empresas cujo valor das ações negociadas esteja abaixo do seu “preço justo” estimado (estratégia de valor) ou em ações com histórico e/ou perspectiva de continuar com forte crescimento de lucros, receitas e fluxos de caixa em relação ao mercado (estratégia de crescimento). 

  • Setoriais: Investem em empresas de um mesmo setor, por exemplo, empresas de energia elétrica, varejo ou de construção. 

  • Dividendos: Investem em ações de empresas boas pagadoras de dividendos, isto é, com histórico de distribuição consistente aos seus acionistas. 

  • Small Caps: Investem em ações de empresas cujas ações são consideradas de baixo valor de mercado. São empresas de menor porte e, em geral, são menos negociadas na Bolsa. 

  • Sustentabilidade/Governança: Investem em companhias com bons níveis de governança corporativa ou que se destacam em responsabilidade social e sustentabilidade empresarial no longo prazo. 

  • Índice ativo: Têm como objetivo superar um índice de referência da Bolsa, como o Ibovespa ou o IBrX 100. Investem em empresas do índice escolhido, mas sempre com o intuito de superá-lo. 

  • Livre: Não têm compromisso de concentração em uma estratégia específica. São os fundos de ações com maior liberdade de atuação e estabelecimento de estratégias. A parcela em caixa pode ser investida em quaisquer ativos, desde que especificados em regulamento.

Específicos 
Estes adotam estratégias de investimento ou possuem características específicas, podendo ser condomínios fechados ou investir em apenas uma única ação (fundos de mono ação). 

Não são regulamentados pela Instrução CVM nº 555, que rege os demais fundos de investimento abertos. Os Fundos Mútuos de Privatização (FMP), nos quais os trabalhadores brasileiros podem investir parte do seu FGTS em ações da Petrobras e da Vale, se enquadram nesta categoria. 

Investimento no exterior 
Fundos que investem, majoritariamente, em ativos no exterior 

Gestão profissional 
Os fundos são geridos por profissionais do mercado financeiro. Seu trabalho é escolher os melhores investimentos e a quantia a ser aplicada em cada um deles. O objetivo é obter o máximo de retorno com o mínimo de risco e até superar a média do mercado. Portanto, se você escolher com cautela uma instituição financeira de confiança, seu dinheiro estará em boas mãos. 

Menos burocracia 
A burocracia também é terceirizada e você não precisará se preocupar nem lidar com regras e papeladas. Quem vai cuidar do recolhimento do Imposto de Renda e das regras de cada tipo de investimento são as empresas ligadas aos fundos 

Praticidade 
Dependendo do fundo que você escolher aplicar, é possível investir, de forma indireta, em variados ativos do mercado sem precisar abrir conta em várias instituições financeiras, fazer transferências, olhar o mercado. Nada disso é preciso. Investir em fundos é muito fácil. 

Facilidade de acompanhar o investimento 
Caso você queira ver como os fundos em que você investiu estão performando, os gestores emitem relatórios para os cotistas, que também podem acessar a carteira e todos os documentos relacionados ao fundo no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

É mais fácil saber o que está acontecendo a um fundo do que acompanhar isoladamente as informações de várias empresas ou títulos de renda fixa diferentes.

Poder investir como um milionário com pouco dinheiro 
Essa é uma das principais vantagens dos fundos de investimento. Fundos são bons instrumentos para pequenos investidores. O valor do aporte inicial pode ser bem baixo – partindo de R$ 100 –, enquanto que o valor mínimo de investimento em outros títulos, separadamente, pode ser elevado para pessoas físicas. 

Além disso, por meio de um fundo é possível ter acesso a produtos que requerem aplicações iniciais milionárias ou que simplesmente não são oferecidas a pessoas físicas, mas que podem ter rentabilidade interessante.

 Facilidade de diversificar 
Ainda que invistam em apenas um tipo de ativo – por exemplo, títulos públicos – os fundos podem aplicar em papéis de diferentes características, prazos e emissores, desde que eles estejam de acordo com sua política de investimento. 

Alguns fundos, chamados multimercados, vão além, e podem investir em ativos de classes diferentes, como títulos de renda fixa, ações, câmbio e outros fundos de investimento. Já no caso das ações, a diversificação é ainda mais importante para diminuir os riscos. 

Os gestores de fundos também têm à sua disposição uma grande soma financeira para diversificar da maneira mais apropriada. 

Uma pessoa física sozinha dificilmente terá a seu dispor tanto dinheiro para diversificar da forma mais adequada. Mas ao investir uma quantia modesta em um fundo, ela soma sua força à dos demais cotistas e já compra uma carteira totalmente diversificada.

Diversificação mais barata e rentável 
A união dos recursos de vários cotistas também aumenta o poder de negociação do fundo, o que lhe permite conseguir rentabilidades melhores e custos menores para certas aplicações em comparação a um investidor pessoa física que aplique nos mesmos ativos de forma autônoma

7 Vantagens dos 
Fundos de Investimento 

Tabela regressiva de Imposto de Renda para fundos de curto prazo: 

Tabela regressiva do Imposto de Renda para fundos de longo prazo: 

O que é o come-cotas? 
O come-cotas é uma forma de tributação um pouco diferente da convencional. Em vez do Imposto de Renda ser cobrado em dinheiro e apenas no resgate, ele é cobrado em forma de cotas de seis em seis meses, sempre no último dia útil de maio e novembro. É uma antecipação da dívida com a Receita Federal. 

Ou seja, quando ocorre o desconto do imposto, a quantidade de cotas que o investidor tem naquele fundo diminui. Por isso o nome sugestivo. 

Quais fundos são afetados pelo come-cotas? 
Só estão sujeitos ao come-cotas os fundos de renda fixa, cambiais e multimercados. 

Eles são tributados de acordo com a tabela regressiva que mostramos anteriormente. Se for um fundo de curto prazo será cobrado 20%, se for um de longo prazo, 15% - sempre a cada seis meses. 

Dependendo do tempo que o dinheiro estiver aplicado no fundo, na hora em que o investidor fizer o resgate, é provisionada a quantia necessária para complementar o valor do come-cotas. 

Por exemplo: suponha que você seja cotista de um fundo de renda fixa classificado como de longo prazo. Neste caso, o come-cotas sempre será de 15%, pois é a menor alíquota de um fundo de longo prazo. 

Caso você queira resgatar esse dinheiro antes de o prazo de aplicação completar 180 dias, o imposto devido sobre a rentabilidade total será de 22,5%. 

Lembrando que, nessa cobrança, o valor pago ao come-cotas é abatido, portanto, o investidor paga o que sobra para complementar os 22,5%. 

Mas caso, porém, você mantenha essa quantia investida por mais de 720 dias, atingindo a faixa de IR de 15%, esse complemento não será cobrado, pois esse valor já foi antecipado pelo come-cotas. 

Como são tributados os fundos de ações?

Não há come-cotas para os demais tipos de fundos de investimento. Os fundos de ações, por exemplo, só são tributados em 15% na hora do resgate, independentemente do prazo de aplicação. 

Três confusões comuns sobre os Fundos de Investimento

Fundos de investimento têm proteção do FGC?
 
Quem conhece o mercado de renda fixa sabe que em alguns desses investimentos, nos quais a rentabilidade já é conhecida parcial ou totalmente antes da aplicação, há a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Ele funciona da seguinte forma: se a instituição emissora do título quebrar, o FGC garante o retorno de todo o dinheiro investido, contanto que o valor não ultrapasse Três confusões comuns sobre os Fundos de Investimento 49 250 mil reais por CPF e por instituição financeira. O que passar disso não será ressarcido. O investidor pode colocar essa quantia máxima em até quatro diferentes instituições, atingindo R$ 1 milhão. A partir disso o FGC não cobre mais. Essa proteção é um grande atrativo para o pequeno investidor, pois reduz bastante o risco de investimentos, como os CDBs e as LCIs. E se o fundo investir em ativos como CDB, LCI e LCA? A regra é clara e simples: a garantia do FGC não vale quando o investimento é realizado por meio de fundos, pois eles têm CNPJ próprio. Ou seja, os patrimônios dos cotistas ficam custodiados e separados do patrimônio de todas as instituições financeiras ligadas ao fundo, como a gestora ou a administradora. Se uma delas quebrar, os recursos dos cotistas não são afetados. Basta que os cotistas escolham outra instituição para assumir essas funções. 

“Por que algumas cotas minhas sumiram”? 

Investidores menos acostumados podem levar um susto duas vezes por ano ao constatarem que parte das suas cotas em determinados fundos “sumiram”. Na verdade, trata-se do come-cotas, que, como já explicamos, é uma forma que a Receita Federal encontrou para antecipar a cobrança do Imposto de Renda por meio dos fundos de investimento. O come-cotas “corta” algumas cotas dos investidores, em maio e novembro, para abater a tributação devida de acordo com cada fundo. 

Fundos têm prazo de vencimento? 

Fundos de investimento não têm prazo de vencimento. Seu prazo, geralmente, é indeterminado. Eles começam e não têm data para acabar. Nos títulos de renda fixa, por exemplo, o vencimento é a data em que o emissor precisa devolver o valor acrescido com a rentabilidade contratada. Nos fundos abertos, como vimos, o investidor que quiser realizar ganhos ou sair do investimento deve resgatar suas cotas. Nos fundos fechados, ele precisa vender suas cotas a outro investidor. A única coisa que se assemelha ao vencimento é o encerramento das atividades de um fundo e sua liquidação. Nos fundos abertos, não há previsão para que isso aconteça. Já entre os fundos fechados, há aqueles que já nascem com data para terminar, o que tem a ver com a estratégia de investimento. Esses são os únicos que podemos considerar com uma data de vencimento. Ao serem liquidados, devolvem os recursos e a rentabilidade aos cotistas 

Leia atentamente o prospecto do fundo

Os fundos que recebem aportes de investidores precisam distribuir um prospecto, que traz, basicamente, todas as informações do produto e toda a regulação divulgada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). É fundamental ler o prospecto antes de concordar com as regras do fundo e aplicar o seu dinheiro. Aprenda a decifrar cada informação do material de divulgação dos fundos para entender no que está investindo. Os administradores têm a obrigação de fornecer relatórios periódicos sobre as atividades do fundo, além de divulgar imediatamente qualquer informação que possa influenciar na decisão do cotista de manter seu dinheiro aplicado no fundo. Todos os cotistas têm os mesmos direitos e deveres, independentemente da quantidade de cotas que possuam. É recomendável que eles sempre acompanhem as informações divulgadas pelos fundos onde investem e que participem das assembleias, que são como reuniões de condomínio. Cotistas que identifiquem qualquer violação da legislação ou das regras do regulamento do fundo onde investem devem reclamar no “Serviço de Atendimento ao Cidadão”, no site da CVM

•Selic baixa > Aumenta a procura por crédito e aquece a economia.
•Selic alta > Diminui a procura por crédito e ajuda a controlar a inflação.

Assim, a taxa Selic é um instrumento do Banco Central para estimular a economia e controlar a inflação. Atualmente, vivemos um momento de Selic em patamares historicamente baixos. Apenas para se ter uma ideia, em 2016, a taxa era de 14,25% ao ano (a.a.) e, em agosto de 2020, era de 2,00% a.a. Uma diferença considerável e que impacta diretamente os investimentos com rentabilidade atrelada à Selic. E quais são esses investimentos? Todos que rendem um percentual (%) do CDI são vinculados à Selic.

Atenção: a taxa Selic alta aumenta os juros da dívida pública e inibe investimentos na economia, já que o governo precisa gastar com custeio da máquina administrativa em detrimento de fomentar o investimento em infraestrutura, saúde, educação e itens para gerar, de fato, aumento de produtividade e crescimento no nível de renda e emprego. É fundamental uma taxa de juros baixa para promover desenvolvimento social, econômico e cultural.

Logo, pela nova regra, os depósitos na poupança nova rendem TR + 70% da taxa Selic. Atualmente, a TR é igual a zero, e a Selic, 2% ao ano. Assim:

TR (0) + 70% de 2,00% = 1,40% ao ano, ou 0,11% ao mês

O cálculo acima mostra que a poupança, atualmente, rende menos que a inflação projetada para 2020, que é de 2,47% a.a., de acordo com o último Boletim Focus (13 de outubro de 2020), como já mostramos neste e-book.

Portanto, os investimentos na poupança nova estão sendo 'comidos' pela inflação na medida em que os recursos aplicados perdem poder de compra. E, definitivamente, essa não deve ser uma opção para o seu dinheiro. Além disso, você fica refém do ato de poupar e não investir, e essa não é uma estratégia inteligente para quem busca independência financeira.  

Os rendimentos da caderneta de poupança não pagam Imposto de Renda, mas essa vantagem é anulada pelo rendimento atual da caderneta. As aplicações contam apenas com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que é limitado a R$ 250 mil por instituição financeira.

IMPORTANTE: a poupança não é garantida pelo governo. É um investimento atrelado à instituição financeira e a garantia está submetida ao FGC. 

Segurança 
Certamente, considerar a segurança e o risco de cada decisão de investimento é questão-chave para o investidor. Existe um mito de que a poupança é o produto mais seguro do mercado. Não é. Culturalmente, a queridinha dos brasileiros nos foi vendida’ assim. Porém, a garantia está atrelada sempre aos produtos. Sim, há outros produtos com a mesma segurança da poupança (uns até mais seguros) e os veremos a seguir.

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